Devo FAZER o que AMO ou AMAR o que FAÇO para me SENTIR REALIZADO?

Você está satisfeito com a sua vida? Se sente realizado? Faz o que ama? Ama o que faz? Na busca incessante pela prosperidade, prosseguimos procurando o mapa da felicidade.

Muito se ouve falar sobre fazer o que se ama para sentir-se “realizado”. Ou que, quando fazemos com amor, o dinheiro torna-se consequência. Eu mesmo costumo a citar, além de acreditar que, de fato, a vida faz mais sentido, quando me sinto realizado com o que faço. Porém, trago neste artigo, dois contrapontos que devem ser repensados.

O primeiro ponto refere-se a doce ilusão de plenitude em uma profissão. Pois, embora eu faça o que goste, sempre terei que fazer, igualmente, o que é necessário, para encontrar bons resultados. Afinal, nem tudo são flores. Se sou professor e me realizo dando aulas, posso vir a não gostar de criar, aplicar e corrigir provas. Eu como palestrante, adoro ministrar palestras, falar para multidões e poder impactar de forma positiva muitas vidas. Porém, acho cansativo ter que viajar e não encontrar acessibilidade adequada onde vou me hospedar. No início, também não curtia, a sensação de ansiedade que me consumia, antes de subir ao palco.

Ou seja, a mesma atividade que nos dá prazer, gera seus desprazeres. No entanto, quando os prazeres são maiores do que as dores, prosseguimos felizes ao protagonizarmos o lado favorável da balança. Por isso, foque mais no prazer, do que na dor, para prosseguir motivado com o seu propósito. Mas lembre-se que, felicidade plena, talvez você não encontre nessa existência. Dessa forma, reclame menos e agradeça mais, pois, todo lado negativo, traz outro positivo. Às vezes precisamos perder para nos darmos conta do que tínhamos.

O segundo ponto diz respeito ao nosso grau de insatisfação, independentemente a aquilo que realizamos. Trata-se de uma inquietude interior, que reflete na vida exterior, e que, por vezes, se não for percebida e trabalhada, mantém-nos com uma visão e postura negativa perante à vida. Acaba que, inquietos e ansiosos, mudamos constantemente de planos ou pulamos de empregos, mas, com o passar do tempo, nada nos satisfaz. Fazemos dietas, mas mesmo emagrecendo, a autoestima não se manifesta. Embora o nosso cenário mude, a insegurança e a inquietude permanecem.

Ou seja, faça sol ou chuva, o tempo estará sempre ruim. Porque quando faz sol ESQUENTA e quando chove ABAFA. Você conhece alguém assim? Pois bem, nesse sentido, não basta fazer o que se ama, há de se aprender a amar o que se faz, porque NEM SEMPRE são as atividades que são banais, mas sim, o nosso modo de enxergar e encarar a vida é que nos prejudica.

Acredito verdadeiramente que, a felicidade, encontra-se numa imersão interior, em que, ao nos compreendermos melhor, não precisamos nem sair do lugar para curtir essa passagem.

Aproveite cada fase da sua vida e dê sempre o seu melhor em tudo que fizer e aonde estiver. Afinal, o que nos faz prosperar é ser inteiro nas relações e nas atividades, com um olhar positivo e grato diante as diversas oportunidades que a vida nos apresenta quando aprendemos a enxergar.

Márcio Vaz
Palestrante, Psicólogo e Coach
www.marciovaz.net

PS: Caso queira receber meus textos por e-mail, cadastre-se no link a seguir: http://eepurl.com/cbLNpT

#Palestras #Psicologia #Coaching #Gestão #Comportamento #Superação #Motivação

 

Gostou? Compartilhe esse post.

Facebook
Twitter
LinkedIn
Rolar para cima