TOMADA DE DECISÃO – FALAR É FÁCIL

Você tem alguns sonhos na vida? Sente dificuldade para realiza-los? Pois bem, tudo começa a partir de uma tomada de decisão, porém, não basta decidir, temos que começar a agir.

Sabe aquela pessoa que você olha e pensa: “Pela vontade até vejo que ela quer, mas pela atitude não sei se vai conseguir?”. Do tipo que, de vez em quando, inspirada por algum estimulo interno ou externo, decide partir para cima do seu objetivo com TUDO, munida por um sentimento de que – AGORA VAIII… mas… logo mais, descobre que ainda não era dessa vez.

Compreende que, assim como um veículo, se não reabastecer o seu combustível, morrerá no meio do caminho. Porém, que atire a primeira pedra – Quem NUNCA abortou uma missão? Começou uma dieta na segunda-feira pela manhã e a finalizou de madrugada atacando a geladeira “sem ninguém ver!”.

Até porque, quem engorda a gente, “são os outros”, colocando olho gordo, gerando estresse, desacreditando, não compreendendo ou colaborando etc. Mas afinal, que poder é esse que o outro exerce sobre você? O sonho é seu ou é dele(a)?

Você já se perguntou porque ao longo da vida temos tantas iniciativas, mas tão poucas “acabativas”? Perceba que algumas pessoas ao iniciarem um projeto, precisam fazer certo alarde para se convencerem de que dessa vez vai dar certo. Já outras preferem agir na surdina para não se sentirem cobradas. Porém, independentemente do seu modus operandi, ambas se auto sabotam no quesito disciplina.

Decidem o dia que irão iniciar a academia, mas por não determinarem o turno e a hora que vão chegar, veem o dia inteiro passar protelando sua ida para depois. Afinal, de manhã acordam com preguiça, de tarde estão atarefadas e a noite se sentem cansadas demais para irem malhar. Ou seja, acaba o dia e a pessoa só empurra com a barriga. Dá ao seu ato de procrastinar, forças para desistir do que DECIDIU e QUER alcançar.

Agora, pense comigo, se querer todo mundo quer, a questão é: Por que nem todos conseguem realizar seus sonhos? Parece-nos estranho decidir algo e não conseguir cumprir a própria decisão. Mesmo porque não foi o outro que determinou, fomos nós que desejamos e nos desafiamos.

Acontece que poucos reconhecem a diferença entre o seu nível de interesse e o nível de comprometimento. A exemplo, tive um cliente que me trouxe como meta abrir o próprio negócio. O seu desejo estava distante da sua realidade, mas a julgar pelo seu grau de empolgação, cheguei a acreditar na sua capacidade.

Demos início ao seu processo e plano de ação, mas a cada reencontro nosso, de 5 metas traçadas ele cumpria apenas 1 e me trazia 4 desculpas e justificativas. Foi então, que no termino de uma sessão, eu perguntei para ele: “Fulano, me responde o seguinte, numa escala de 0 a 10, qual é o seu nível de comprometimento com os seus resultados?”. De imediato, sem hesitar, ele respondeu: “10”.

Nesse momento, aproveitei a ocasião para explica-lo o significado de comprometimento, que se refere ao que ele estava FAZENDO para que sua meta fosse ALCANÇADA. Logo em seguida, voltei a questioná-lo sobre as 5 ações que ele tinha se comprometido a FAZER ao longo da semana, mas só havia cumprido 1. Concluí, refazendo a pergunta: “Qual é mesmo o seu nível de comprometimento?”. No que ele me respondeu: “4”.

A partir dali ele compreendeu a diferença entre o nosso nível de comprometimento e o de interesse, sendo o de interesse na maioria das pessoas nota 10, pois quem não quer ver e ter o seu sonho realizado? Porém, nem todos estão dispostos a pagar o preço – que é fazer o que precisa ser feito para realiza-lo.

Posto isso, entenda que toda tomada de decisão é apenas o passo inicial de um processo. Mas caso você não esteja conseguindo dar sequência nas suas ações, saiba que a forma que você DECIDE enxergar as coisas também faz toda diferença. Na maioria das vezes o que trava os nossos comportamentos, são algumas crenças. Logo, aprender a ressignificar os fatos e começar a ampliar o nosso nível de consciência sobre nós mesmos, pode ser a chave para destravar nossas dificuldades e resistências.

O meu cliente, ao seu ritmo, alcançou a sua meta. Despertou e se comprometeu quase nas últimas sessões. Agora, se o negócio dele tornou-se promissor? São cenas de um próximo capítulo. Porque bater meta é “fácil”, mas para mantê-la é que o bicho pega. Pelo menos, uma fase ele já venceu, a de transformar sua DECISÃO em REALIDADE.

Existem certos comportamentos que não podem ser negligenciados e um deles é a DISCIPLINA. Por isso, caso você seja indisciplinado(a) e/ou desista fácil dos seus projetos, corrija-se só ou procure um profissional compatível com a sua limitação para auxiliá-lo(a). Pois, embora seja preciso investir $ no que sozinhos não conseguimos dar conta, CARO mesmo é permanecer com a vida do jeito que tá, sem curtir ou realizar.

Não torne-se escravo de si mesmo e da sua existência. Liberte-se para viver sua vida de verdade, livre de todas as crenças que limitam o seu verdadeiro potencial. Até porquê, se todo ser humano tivesse a oportunidade de se conhecer, descobriria que sempre foi o seu maior adversário. Supere-se…

Márcio Vaz
Palestrante, Psicólogo e Coach
www.marciovaz.net

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